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domingo, 14 de dezembro de 2008

POEMA 16

Eis me aqui numa pagina estranha semi blue atravessando energias.
Era tão Romântico escrever, as folhas soltas e minhas Parkers...
Bastava-me a janela pintada de verde,aberta ,do Bairro distante e tranquilo, o jasmim que trepava um Haste de ferro, propositalmente colocado inclinado a meu quarto.
A negritude do Céu iluminado de faiscas, um sussurro, ruídos, ventos, a mangueira que escondia o Homem sem cabeça.
As folhas que caiam morrendo de vésperas...
era tão fácil escrever...
Eu ainda te esperava, tecia horas com versos , sonhava sonhos despertos
via teu rosto sem cicatrizes, e tu me olhavas sem medos.
E Eis me aqui tentando descrever esse azul falso rompendo a madrugada
apática e sem ânsias
E tão difícil escrever...
Sem céu, sem jasmim, sem ruídos, sem sussurros, só assombro
sem bairro e sem casa e sem jasmin.

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